Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes. (Jeremias 33:03)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

'Não há qualquer liberdade religiosa na Coreia do Norte'


Devido às suas políticas de isolamento, a Coreia do Norte é um mundo à parte. Servir a Deus ali custa um alto preço: cristãos reúnem-se em cavernas para fugir do controle do Estado. Refugiados afirmam que a completa falta de direitos humanos, incluindo a liberdade de religião, torna a situação em seu país incomparável a qualquer outro.
De acordo com o norte-coreano Timothy*, de 24 anos, o governo só está preocupado com os testes nucleares. Ele quase foi torturado até a morte porque foi considerado um traidor após ter sido preso na China, há nove anos: “Eles ignoram todas as liberdades, o nível dos direitos humanos é de zero por cento. As religiões não são permitidas. O líder da Coreia do Norte tem de ser adorado como deus e isso não vai mudar, a menos que o regime entre em colapso.”
Durante os 15 anos que viveu na Coreia do Norte, ele nunca notou nada de religioso entre os cidadãos. “Eu me lembro de filmes e desenhos animados sobre maus cristãos. O Deus cristão era um monstro para mim. Quando eu tinha 11 anos, testemunhei a execução pública de um cristão. Seu crime foi ter escondido Bíblias minúsculas no telhado de sua casa. No mesmo ano, uma senhora foi baleada. Ela havia fugido para a China para frequentar a igreja ali, mas um espião norte-coreano descobriu suas atividades. Ela foi presa e enviada de volta à Coreia do Norte, onde também foi morta em público. Estou convencido de que essas práticas ainda ocorrem no país. Quanto a mim, eu aprendi a confiar em Deus quando Ele me salvou da tortura e da prisão. Graças a Ele eu ainda estou aqui.”
Joo-Eun* expressa a opinião de outros refugiados norte-coreanos, quando diz que “não há qualquer liberdade religiosa na Coreia do Norte”. Ela afirma que “aqueles que acreditarem em Jesus estão simplesmente mortos. Kim Jong-Un é deus e não pode haver qualquer deus além dele. Norte-coreanos que ouvem falar sobre o cristianismo, sabem que Jesus pode dar-lhes uma vida melhor, mas eles também sabem que o cristianismo vai destruir o sistema socialista que vigora hoje no país. Por isso a perseguição é tão feroz. Em nenhum outro lugar do mundo é possível encontrar uma ditadura já na sua terceira geração. Sim, existem igrejas na Coreia do Norte, mas só quando os estrangeiros estão presentes. O Estado permite que alguns moradores participem, mas não há qualquer liberdade de expressão, de religião, ou imprensa na Coreia do Norte. Já que é improvável que essa situação mude, eu acho que a Coreia do Norte permanecerá na primeira posição da Classificação de Países por Perseguição (WWL)*, da Portas Abertas, por muito tempo”, concluiu.
Tim Peters, fundador da organização de ajuda e suporte aos refugiados Helping Hands Korea, concorda com os depoimentos prestados. “Não é surpreendente o fato da Coreia do Norte estar em primeiro lugar na WWL, dado o crescente número de testemunhos de pessoas que foram ajudadas através da estrada de ferro (a conhecida trilha usada por refugiados em busca de sua liberdade da Coreia do Norte, através da China e de outros países, até a Coreia do Sul). Sem mencionar os relatórios que recebemos de igrejas na Coreia do Norte. Elas concordam com o fato de que não há liberdade de religião no país. Existem, hoje, mais de 25.000 refugiados norte-coreanos na Coreia do Sul. Seus testemunhos são provas convincentes da severa perseguição religiosa na Coreia do Norte.”
(Fonte Portas Abertas)

CRIATIVIDADE



“Isaque saiu dali e cavou outro poço em outro lugar. Dessa vez, não houve disputa por causa da água, e o poço foi chamado Reobote( Espaço Amplo). Isaque disse: ‘Agora sim, o Eterno nos deu espaço de sobra para nos espalharmos sobre a terra”.
              Outro poço em outro lugar. O principio da perseverança aliado à diversificação. È preciso não desistir e mudar para conseguir superar a perda. Isaque não insiste no mesmo lugar porque sabe que sempre haverá uma disputa ou uma tentativa de sufocar ou obstruir suas iniciativas. Ele não desiste de cavar novos poços porque sabe que existe muita água no subsolo – o único trabalho é procura-la. 
            O novo poço, o terceiro que ele cava recebe o nome de ‘espaço amplo’ porque ele entende que agora Deus está lhe concedendo não apenas um poço mas um território sem medidas que lhe permita se espalhar pela terra. O terceiro e ultimo poço cria em Isaque a percepção real da vida: existe sempre grandes oportunidades e muitos recursos para todo aquele que desejar ser perseverante e criativo.
                  Quando Benjamim Franklin, inventor da lâmpada e outras patentes perdeu tudo o que tinha num incêndio, disse: ‘o bom das perdas é que elas queimam todos os nossos erros’. Quatro meses depois ele criou e patenteou o fonógrafo. Nem o incêndio foi capaz de destruir sua criatividade e perseverança. 
          Enquanto permanecermos lamentando o que foi perdido deixamos de enxergar estes espaços amplos da vida que podem nos ajudar a recomeçar ou a criar coisas novas. A palavra de Isaque é fundamental para olharmos por cima das dificuldades com a visão de Deus: “O Eterno nos deu espaço de sobra”. Limitações existem só em nossos pensamentos, porque, assim como garantiu Jesus, ‘tudo é possível para aquele que crê”.
(Caleb Mattos)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Pavio curto


                         Janice Williams, pesquisadora da Universidade da Carolina do Norte, EUA,  acompanhou por seis anos 13.000 homens e mulheres com idade entre 45 e 64 anos e, tomando o comportamento como base, descobriu que as pessoas que se irritam intensamente, e com freqüência, têm três vezes mais chances de sofrer um infarto do que aquelas que encaram as adversidades com mais serenidade.Isso ocorre porque, a cada episódio de raiva, o organismo libera uma carga extra de adrenalina no sangue . O aumento da concentração de adrenalina aumenta o número de batimentos cardíacos e, simultaneamente, torna mais estreitos os vasos sanguíneos, o que aumenta a pressão arterial. 
                Adiar a resolução de um conflito pode não apenas nos deixar de mau humor, como também afetará diretamente a saúde do nosso coração. È necessário seguir a recomendação de Paulo em Efesios 4.26-27 que nos orienta a não permitirmos que o sol se ponha sobre a nossa ira. Porque a ira modifica a pessoa que a alimenta, não a pessoa a quem é dirigida. Se você chutar um muro é você quem se machuca, não o muro.
               Jesus diz no seu famoso Sermão da Montanha que, em caso de ira, devemos fazer um esforço para procurar a pessoa envolvida e tentar um acordo com ela. Para que a ira não nos consuma; para que a amargura não mate nossa oração; para que o corpo não cobre a conta no final.
                  Segundo a linha de raciocínio de Jesus esperar que a outra parte nos procure para resolver a demanda pode demorar muito e enquanto isso nós nos prejudicamos na medida em que vamos acumulando o ressentimento no corpo e na alma. Tanto para ter paz de espirito como para evitar que as enfermidades nos acometam, a melhor medida é tentar um acordo, por minimo que seja. È melhor um mau acordo do que uma boa demanda. Porque o acordo, ainda que não satisfaça no momento, vai abrir caminho para novas conversas e novas possibilidades.
                     Mas uma demanda que se arrasta pode levar anos sem solução. A tendência em geral é de ficarmos esperando que aquele que nos prejudicou se arrependa, se humilhe, peça perdão. Mas como não temos a capacidade de controlar a decisão de ninguém, nem força-lo a fazer o que achamos que deve, o melhor é não protelar a questão e tentar resolve-la. Isso é inclusive sinal de maturidade, a capacidade de não deixarmos que as nossas emoções nos dominem e escravizem. Porque a ira é o principal problema instalado em nós depois de um tempo em que a situação ocorreu.
                Pode ser que a outra pessoa esteja até conseguindo superar e retomar a vida, o que vai irritar você ainda mais. Porque a ira não foi tratada nem combatida em seu coração ela só  vai aumentar. Para o seu próprio beneficio procure solucionar o que o entristece para ficar livre da opressão e do poder da ira. Não podemos saber como as pessoas vão nos tratar mas podemos escolher como vamos reagir a elas. O rei Herodes Agripa mandou matar Tiago, discípulo de Jesus, com ódio dos cristãos para conseguir mais popularidade entre os judeus. José perdoou seus irmãos que queriam mata-lo, e os sustentou no Egito nos anos de fome. 
                 Herodes morreu em um discurso publico todo comido por vermes. 
                 José se tornou governador do Egito.
                 Vamos querer o fim de José ou o de Herodes?
(Caleb Mattos)

Assu terá unidade do Projeto Cristolândia, da Igreja Batista



A Segunda Igreja Batista da Convenção do Assu, localizada na Cohab, e a Junta de Missões Nacionais, todas ligadas a Convenção Batista Brasileira trabalham para implantar uma unidade do projeto Cristolândia, em Assu, com o objetivo de oferecer oportunidades de recuperação a dependentes químicos que procuram ajuda.
Um empresário local já acenou com a possibilidade de disponibilizar uma área que sirva de acolhimento para a unidade terapêutica do projeto que será tocado por voluntários e sustentado pelas ofertas da igreja e parceiros da Junta de Missões Nacionais.
Importante destacar que a Segunda Igreja Batista da Convenção do Assu já acompanha usuários de drogas e moradores de rua, mas encontra enorme dificuldade de encaminha-los para um tratamento.
O Projeto Cristolândia surgiu em São Paulo para atender vítimas das cracolândias. Nele, as pessoas fazem seis refeições por dia, usufruem de espaço para banho, dormitório e lazer, recebem doação de roupas e calçados, participam de oficinas e cultos diários. O projeto tem três fases que vão da captação do jovem até a inclusão profissional dele no mercado de trabalho, num processo com duração de dois anos.

Por Alderi Dantas

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Lata de lixo




       "Joguei tudo no lixo para abraçar Cristo e ser abraçado por ele. Comparado com o alto privilégio de conhecer Cristo Jesus, tudo o mais é insignificante". Filipenses 3.7-9.
                A lata de lixo é uma testemunha silenciosa. Ela revela tudo o que usamos e descartamos, o que um dia foi útil e que agora já não serve. Desde lixo orgânico a reciclável, os conteúdos que nela se depositam são registros da história de cada um.
               Paulo também tinha a sua. Ele descartou nela tudo quanto antes lhe era significativo: títulos acadêmicos que lhe rendiam reputação; nome de família; cargos destacados na elite de seu circulo de influencias. Tudo usado e protegido com extrema cautela porque isso era o sentido da existência.
           Mas quando conhece a pessoa de Cristo e sente o seu profundo amor ele descobre alguém que não o valoriza porque conseguiu sucesso na vida. Que não o bajula porque é tido como referencia  entre seus pares. Mas que o ama porque tem para ele um propósito mais sublime e elevado: torna-lo mensageiro do recado mais importante do mundo: que Deus chama homens e mulheres para uma caminhada, revelando-lhes a cada dia um plano particular e irretido,  uma missão centrada no Evangelho e uma contínua transformação que produza maturidade nos relacionamentos.
        Saber que há alguém que o ama independentemente de seus rendimentos, acertos, sentimentos, circunstâncias, erros, traz para Paulo a certeza de uma aceitação que há tempos buscava na sociedade. Agradar pessoas para receber delas o diploma de validação que permite ser incluído na lista dos 'bons' deste mundo.
               Ele descobre em Jesus o quanto foi enganado pelo sistema de meritocracia, presente nas escolas, nas empresas, nas igrejas, nas rodas de amigos. E ele manda para o lixo o que agora é insignificante. Porque não traz mais sentido para a sua história. 
           Paulo não está revoltado com o mundo. Ele se reinsere nele com uma outra consciência.  Quer ama-lo e as pessoas que nele habitam, porque deseja colaborar com Deus no processo de cura desta gente, machucada e ferida, estressada e esgotada, por buscar um amor que nunca está suficientemente pronto nem adequado - sempre há algo que se deixou de fazer pelo meio do caminho.
            A lata de lixo mostra, assim, que quando coisas mais significantes chegam na vida, nós optamos pelo descarte daquilo que tanto amávamos, mas que no fundo, nos iludiam, por não passarem de um sistema de trocas, interesseiro, vil e desprezível.
(Caleb Mattos)